"Falar da questão ambiental é urgente, pra mim é o que interessa", diz Bárbara Paz

Cineasta apresenta documentário sobre comunidade ribeirinha em recuperação após enchentes no RS

Artista concorre em mostra competitiva do Bonito CineSur | Foto: Tero Queiroz

A cineasta Bárbara Paz participou da abertura da 3ª edição do Festival de cinema Sul-Americano Bonito CineSur, realizada na noite de 6ª.feira (25.jul.25) no Centro de Convenções de Bonito (MS).

Ela apresentará o documentário "Rua do Pescador, nº6", inscrito na Mostra Competitiva de Longa Ambiental. A obra retrata uma comunidade ribeirinha do Rio Grande do Sul em processo de recuperação após enchentes.

Durante entrevista ao TeatrineTV, Bárbara destacou a relevância do festival para o debate climático. "A gente tem que apoiar, a gente tem que estar perto, a gente tem que fazer acontecer e aumentar e ter cada vez mais pessoas vindo para cá", afirmou.

Ela explicou que a sugestão de levar o documentário partiu de uma colega do setor audiovisual. “A minha amiga Renata Almeida, da Mostra Internacional de São Paulo, veio ano passado e falou: ‘Você tem que ir, você tem que levar o teu documentário para lá, porque é um documentário que fala sobre a maior tragédia aqui do nosso país, do Rio Grande do Sul’, relatou.

Documentário de Bárbara Paz concorre a prêmio na categoria Longa Metragem Ambiental | Foto: Divulgação

A cineasta ressaltou a urgência de abordar a pauta ambiental no cinema. “Esse filme tem que ser visto, como esse festival que começa já com uma mostra ambiental que é de extrema urgência no nosso mundo, não só no nosso país.”

Bárbara também comemorou o encontro entre arte e natureza proporcionado pelo festival. “Estar em Bonito é um presente. Hoje já fiz dois passeios incríveis, mergulhei com os peixes, porque sou muito da natureza e cada vez mais eu me aproximo. Acho que quando a gente se aproxima de Deus é pela natureza, e Bonito é isso, traz isso para a gente”.

Ao avaliar a importância do evento, ela defendeu que a mostra tenha continuidade. “Falar da questão ambiental, que é urgente, pra mim é o que interessa...Essa mostra não pode acabar. Cada vez mais teremos filmes, documentos sobre essa crise climática. Esse festival realmente tem um diferencial muito grande e quero voltar para o 30º, para o quinto, para o décimo. Até onde der, eu venho", disse sorrindo.

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