Ícone do samba, Arlindo Cruz morre aos 66 anos
O artista enfrentava as sequelas de um acidente vascular cerebral ocorrido em 2017
8 AGO 2025 • POR REDAÇÃO • 14h30
Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba brasileiro, faleceu nesta 6ª.feira (8.jul.25), no Rio de Janeiro, aos 66 anos.
O artista enfrentava as sequelas de um acidente vascular cerebral ocorrido em 2017. Desde então, convivia com dificuldades motoras e cognitivas que o impediram de cantar e tocar.
Nascido no Rio de Janeiro em 1958, Arlindo ganhou destaque desde a infância, ao aprender a tocar cavaquinho e violão. Sua dedicação à música o levou a se tornar referência entre sambistas e amantes do gênero em todo o país.
Foi na escola Flor do Méier que ele aprofundou seus conhecimentos em teoria, solfejo e violão clássico por dois anos. Se tornou, então, cantor, compositor e multi-instrumentista.

Teve o sambista Candeia como padrinho musical.
Consolidou sua carreira na roda de samba do Cacique de Ramos, onde tocou com nomes consagrados como Jorge Aragão, Beth Carvalho e Zeca Pagodinho.
No grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por 12 anos, lançou grandes sucessos do samba e reforçou a importância do gênero musical na cena cultural brasileira.
Compôs mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, deixando um legado que transcende gerações. Além dos sambas consagrados, teve papel ativo no carnaval, compondo para escolas tradicionais do Rio de Janeiro.
Os detalhes do velório e enterro do artista não foram divulgados até a publicação dessa matéria.