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'AMERICAN IDIOT'

"É um completo idiota", diz vocalista da Green Day sobre Trump

No dia anterior à publicação, o cantor Neil Young também lançou críticas ao extremista de direita

1 SET 2025 • POR TERO QUEIROZ • 12h16
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O vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong durante show do Green Day em 2024 - Foto: Kevin Mazur / Getty Images for Live Nation

O vocalista da banda Green Day, Billie Joe Armstrong, fez duras críticas ao mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump.

A declaração foi dada em entrevista à edição argentina da revista Rolling Stone, publicada na 6ª feira (29.ago.2025).

Durante a conversa, Armstrong comentou sobre o impacto contínuo da música “American Idiot”, lançada em 2004.

A faixa, originalmente uma crítica ao governo George W. Bush, ganhou novo significado com Trump no poder, segundo o músico. “O problema de músicas como ‘American Idiot’ é que, nos EUA, elas se tornam mais verdadeiras com o tempo. Originalmente, essa música foi escrita sobre a presidência de George W. Bush. Mas acho que tem ainda mais peso com a presidência de Donald Trump: uma pessoa claramente incapaz de liderar o país… Ele é um completo idiota". 

No dia anterior à publicação, o cantor Neil Young também lançou críticas ao extremista de direita.

O artista canadense de 79 anos divulgou a canção “Big Crime”, em protesto contra medidas de segurança pública adotadas por Trump.

Entre os alvos da canção estão o envio de 500 agentes da Guarda Nacional a Washington e o slogan “Make America Great Again”.

Armstrong também falou sobre desigualdade econômica e políticas sociais nos EUA.

Ele afirmou que, sob o governo Trump, a população enfrentou altas taxas de desemprego e cortes em programas sociais. "Crescemos ouvindo punk rock e alimentando nossas visões políticas. O século 21 está tentando se definir, e isso traz consigo o caos. Talvez seja simplista demais, mas sob o governo Trump tivemos a menor taxa de emprego dos últimos meses. E o governo não se importa. Eles dão o dinheiro das pessoas para bilionários". 

A situação internacional também foi tema da entrevista.

Armstrong mencionou o conflito em Gaza e questionou as prioridades da gestão norte-americana. “Há um genocídio em Gaza, mas [Trump] quer falar sobre [a atriz] Sydney Sweeney. Sei que esse tipo de caos está além do nosso controle. Mas a música pode te dar um lugar de pertencimento, um lugar onde as pessoas podem se reunir para encontrar consolo, tentar se relacionar um pouco melhor com o mundo. E, com sorte, não cair de uma ponte".