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'REPARAÇÃO E BEM VIVER'

Audiência Pública em Goiânia marca 10 anos da Marcha das Mulheres Negras

A primeira edição da Marcha Nacional das Mulheres Negras ocorreu em 2015, quando levou milhares de ativistas às ruas de Brasília

30 OUT 2025 • POR TERO QUEIROZ • 12h35
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A Câmara Municipal de Goiânia realiza, em 31 de outubro, às 13h, audiência pública pelos 10 anos da Marcha Nacional das Mulheres Negras. Foto:

A Câmara Municipal de Goiânia (GO) será palco, na 6ª feira (31.out.25), de uma Audiência Pública em celebração à primeira década da Marcha Nacional das Mulheres Negras.

O encontro está marcado para às 13h no plenário da casa legislativa.

Organizado pelo Comitê Impulsor da Marcha de Goiás, o evento visa relembrar a trajetória do movimento e de suas lideranças.

Além disso, a audiência dará continuidade à construção da pauta de "Reparação e Bem Viver", tema central da marcha nacional programada para este ano.

Mulheres Negras em reunião com a então presidente da República, Dilma Roussef. Foto: ArquivoMulheres Negras em reunião com a então presidente da República, Dilma Roussef. Foto: Arquivo

A primeira edição da Marcha Nacional das Mulheres Negras ocorreu em 2015, quando levou milhares de ativistas às ruas de Brasília (DF).

Naquele ano, as reivindicações focaram o combate ao racismo e à violência, além da promoção da igualdade racial e do "bem viver".

A pauta histórica incluía demandas abrangentes, como o direito à vida, liberdade, trabalho, terra, moradia e seguridade social.

O movimento também reivindicava acesso à educação, justiça, cultura e comunicação, bem como a defesa de bens comuns.

O evento em Goiânia atua como um preparativo para a próxima grande mobilização nacional.

A Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver acontecerá no dia 25 de novembro, em Brasília.

A data foi escolhida por marcar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra às Mulheres.

Para 2025, o movimento afirma que o objetivo é construir um novo projeto político de nação.

Esse projeto, segundo as organizadoras, deve ser fundamentado na garantia de igualdade, justiça social, autonomia e reconhecimento para as mulheres negras.

As pautas dialogam com compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

Entre eles, estão a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e a Agenda 2030, da ONU.

O movimento destaca a conexão com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 5 (Igualdade de Gênero) e 10 (Redução das Desigualdades).

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