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CRIME BÁRBARO

Rapper La Brysa: sem provas, polícia liga vítima a facção após 9 meses

Investigação força hipótese para justificar crime brutal contra a artista

7 OUT 2025 • POR REDAÇÃO* • 10h19
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La Brysa durante apresentação no Campão Cultural em Campo Grande (MS). Foto: Tero Queiroz

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu que o assassinato da rapper Laysa Moraes Ferreira, a La Brysa, de 30 anos, teria sido ordenado pelo Comando Vermelho.

A vítima foi ligada, sem provas, ao Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo rival.

Como mostramos aqui, La Brysa morava em Cuiabá e desapareceu no dia 3 de janeiro.

Seis dias depois, seu corpo foi encontrado no Rio Cuiabá, amarrado a um bloco de concreto.

La Brysa foi jogada no rio ainda com vida, segundo a perícia.

Ela estava enrolada em uma coberta no momento em que foi lançada à água.

O delegado Edson Pick, da Delegacia de Homicídios, afirmou que o crime teve características de execução.

Ele apontou o envolvimento de membros da facção que atuam no bairro onde a vítima residia. “Pelas características do crime e as informações que conseguimos, tudo leva a crer que foi execução determinada por faccionados do bairro onde ela vivia”, declarou, apontado a tese policial.  

O caso segue sob investigação, mas o avanço é lento, com ausência de provas concretas.  

Moradores estariam evitando colaborar por medo de represálias. “Pouca gente conhecia Laysa, e quem poderia ajudar na investigação evita falar. As pessoas têm medo, o que deixa nossa apuração amarrada”, disse Pick.

A perícia disse que vasculhou a quitinete onde La Brysa morava em busca de pistas.

Nenhuma câmera de segurança próxima registrou seus últimos passos.

Alguns suspeitos já foram identificados, segundo a polícia.

No entanto, nenhuma prisão foi efetuada até o momento. “Ainda estamos no escuro em alguns pontos”, admitiu o delegado em entrevista à sites mato-grossenses.