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ONÇA PINTADA

MS conquista 6 dos 7 prêmios no Festival Internacional de Dança

Ação artístico-cultural teve 300 apresentações de 180 grupos de diferentes estados e países vizinhos

Por TERO QUEIROZ • 26/06/2025 • 18:57
Imagem principal Grande parte dos campeães do Festival Internacional de Dança são de MS. Foto: Vaca Azul

O 9º Festival Internacional de Dança de Mato Grosso do Sul encerrou sua edição 2025 no último domingo, 22 de junho, após cinco noites de teatro lotado e mais de 1.600 bailarinos no palco do Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande (MS). 

Conforme a produção, o evento confirmou sua relevância artística e formativa no cenário nacional, terminando com a entrega do Prêmio Onça Pintada, que distribuiu R$ 30 mil entre sete categorias da mostra competitiva. Seis dos prêmios ficaram com grupos e artistas sul-mato-grossenses.

CRIAÇÃO E EXCELÊNCIA TÉCNICA

Com 300 apresentações de 180 grupos de diferentes estados e países vizinhos, o festival avaliou técnica, originalidade e expressão artística.

O grande vencedor foi o Espaço Studio 2, de Campo Grande (MS), que levou o prêmio principal: R$ 8 mil e o troféu Onça Pintada. “É muito emocionante e gratificante essa premiação porque é uma confirmação de todo o nosso trabalho e esforço de anos. [...] É um aperfeiçoamento contínuo com horas de ensaio, treino e o apoio de várias pessoas: professores, coreógrafos, diretores, bailarinos e principalmente os pais dos alunos”, afirmou Yasmin Salame, coreógrafa e coordenadora do grupo.

PREMIADOS DA 9ª EDIÇÃO 

  • Melhor Grupo (Prêmio Onça Pintada): Espaço Studio 2 – Campo Grande (MS) – R$ 8 mil;

  • Melhor Grupo Staff: Camerata Escola de Música e Dança – Presidente Prudente (SP) – R$ 3 mil;

  • Melhor Bailarino Júnior: Arthur Fonseca – Espaço Studio 2 (MS) – R$ 2 mil;

  • Melhor Bailarina Júnior: Sophia Dutra – Espaço Studio 2 (MS) – R$ 2 mil;

  • Melhor Bailarino Sênior: João Rodrigues – Espaço Selma Azambuja (MS) – R$ 2 mil;

  • Coreógrafa Destaque: Mariana Guaritá – R$ 3 mil;

  • Melhor Coreógrafo: Diógenes Pivatto – R$ 6 mil.

BOLSAS INTERNACIONAIS 

Trinta e oito bailarinos foram contemplados com bolsas nacionais e internacionais.

Os programas oferecidos pela jurada Alice Arja, diretora de importantes instituições de dança no Brasil e exterior, vão conectar os talentos locais a escolas de alto nível como o Miami City Ballet School e o Brussels International Ballet School.

Também foram concedidas bolsas para o Curso de Férias Anacã, em São Paulo, ofertadas pelo jurado Edy Wilson.

NOITE INFANTIL

Um dos momentos mais simbólicos da edição foi a Mostra Infantil e Juvenil, dedicada a bailarinos de 7 a 14 anos.

Foram 70 apresentações em uma única noite, com o mesmo rigor técnico e avaliação dos jurados. “O que vimos no palco com essas crianças e jovens foi realmente algo surpreendente e emocionante. [...] Essa experiência representa um marco importante para elas, mostrando o potencial e a dedicação que têm. [...] Tenho certeza de que esse momento ficará marcado na memória de todos que assistiram”,
disse Neide Garrido, idealizadora e organizadora do festival.

ALÉM DA CENA

A edição de 2025 contou com cursos, oficinas, ensaios abertos e aulas ministradas pelos jurados.

A diversidade de linguagens foi ampla: ballet clássico de repertório, neoclássico, danças urbanas, contemporânea, jazz, sapateado, danças populares e outras.

As faixas etárias foram divididas com critério, garantindo igualdade de avaliação e valorização de cada etapa da formação.

Realizado com apoio da Lei Rouanet e patrocínio de empresas como Energisa, Grupo Raviera e Grupo Pereira, o festival também contou com instituições públicas e parlamentares como a UFMS, FAPEC, SETESC, Fundação de Cultura de MS e mandatos de senadores. “Este é um evento que ensina por meio da arte, que inspira por meio do movimento, e que promove o diálogo entre culturas, gerações e ideias. [...] A dança é mais do que expressão: é transformação”, declarou Fabiana Monfilier, da Energisa MS.

A edição de 2025 encerra com saldo positivo e a reafirmação do festival como um dos principais do país.

O desafio agora é manter o alto nível técnico, ampliar a rede de intercâmbios e seguir investindo na base da dança — da infância à profissionalização.


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Tags: Arthur Fonseca, Camerata Escola de Música e, Diógenes Pivatto, Espaço Studio 2, Festival Internacional de Dança, João Rodrigues, Mariana Guaritá, Mato Grosso do Sul, Prêmio Onça Pintada, Sophia Dutra

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