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Artes Cênicas

​Moinho Cultural celebra 18 anos atuando na fronteira do Brasil com a Bolívia

Por TERO QUEIROZ • 23/11/2022 • 18:24

​O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano celebrará seus 18 anos no próximo sábado (26.nov.22), a partir das 19h, no Centro de Convenções do Pantanal, em Corumbá (MS).

De acordo com os responsáveis, haverá uma noite especial com instituições, ex-participantes e convidados.

Nessas quase duas décadas de atuação, o Moinho diz já ter atendido mais de 23 mil crianças e adolescentes na fronteira do Brasil com a Bolívia.

Segundo os organizadores, a festa de aniversário terá apresentação especial da pianista Araceli Chacon, viabilizada pela parceria com a Acaia Pantanal. A Orquestra de Câmara do Pantanal e a Cia de Dança do Pantanal, ambas fruto do trabalho do Moinho Cultural ao longo dos anos, também vão se apresentar. 

A diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, afirma que mais de 100 ex-participantes já estão confirmados entre os formandos. “É um dia de festa, de celebração. Atingimos a maioridade e, por isso, decidimos fazer esta formatura simbólica, com a presença de homens e mulheres que passaram por aqui quando eram crianças, adolescentes. Temos muito orgulho da história que o Moinho e todos nossos participantes construíram ao longo destes anos”, destaca. 

A entidade permite que milhares de crianças e adolescentes tenham acesso à arte e à cultura, por meio de aulas de dança, música, tecnologia, cultura e letramento.

Diante disso, o Moinho Cultural também passou a fazer parte da história de cada uma delas. O aviador da Marinha do Brasil, Jorge Miguel Peçanha Zolabarrieta, de 24 anos, por exemplo, entrou no Moinho Cultural com 9 anos e só da instituição em 2015 ao ter concluído todo o programa, que tem duração de oito anos. “Foi no Moinho Cultural que aprendi importantes valores, fiz laços de amizade que duram até hoje e aprendi uma profissão, mesmo que hoje eu não a exerça”, afirma o jovem, que, hoje, mora em São Pedro da Aldeia (RJ). 

Ao longo dos anos, o Moinho Cultural também se tornou mais do que um capítulo na vida de vários jovens. A instituição, além de participar da formação deles, também é, hoje, o local de trabalho. Quase 30% dos colaboradores do Moinho Cultural são ex-participantes. “Para nós, isso aponta que estamos no caminho certo. Ter no nosso quadro de colaboradores homens e mulheres que um dia estudaram com a gente só mostra o quanto oferecemos uma formação sólida e, de fato, transformadora”, considera Rolon. 

O Moinho Cultural nasceu em 2004, dentro do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e há 10 anos ganhou vida própria. A instituição surgiu como Escola de Artes Moinho Cultural Sul-Americano, um projeto do Núcleo Sociocultural do IHP.  

Há cinco anos, foram criadas, dentro do Moinho Cultural, a Orquestra de Câmara do Pantanal e a Cia de Dança do Pantanal. Neste período, elas têm levado a arte regional para os quatro cantos do país e também para o exterior, com apresentações nos Emirados Árabes e na França. 

O INSTITUTO MOINHO CULTURAL SUL-AMERICANO  

O Moinho Cultural é uma OSC que oferece para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos. O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.  

Atualmente, o Instituto conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, COMPER, Instituto Itaú Cultural, HINOVE, Rodobens e Criança Esperança, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo, Itaú Social e Fecomércio MS-SESC. E apoio cultural do Instituto FAR.  

São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica. 


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Tags: #arte, Bolívia, Brasil, CULTURA, Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, Mato Grosso do Sul

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