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FESTIVAL DE CINEMA

Premiado em 2024, Deivison Pedrê retorna ao Bonito CineSur com curta pós-terror

Cineasta apresenta 'Tempestade Ócre', curta que homenageia o teatro sul-mato-grossense 

Por TERO QUEIROZ • 06/06/2025 • 18:51
Imagem principal O cineasta Deivison Pedrê retorna com o filme 'Tempestade Ócre' à Mostra Competitiva do Bonito CineSur. Foto: Tero Queiroz

O cineasta Deivison Pedrê retorna ao Bonito CineSur com seu novo curta-metragem Tempestade Ócre, que compete na Mostra Sul-Mato-Grossense da 3ª edição do Festival de Cinema Sul-Americano de Bonito, que acontece entre 25 de julho e 2 de agosto.

A parceria com o coletivo O Estranho Vale e a Indie Films segue firme, após o grupo, junto com Pedrê, ter conquistado o prêmio de Melhor Filme em 2024 com Ninguém Lhe Estenderá a Mão.

Após a cerimônia de lançamento do festival, realizada na manhã desta sexta-feira (6.jun.25), no Bioparque Pantanal, em Campo Grande (MS), Pedrê revelou que seu novo filme aposta numa linguagem mais moderna e reflexiva. “Esse novo curta tem um roteiro mais sério. Ele parte de uma tragédia e homenageia o teatro sul-mato-grossense, refletindo um pouco da nossa realidade aqui”, adiantou.

Parte da equipe do filme 'Tempestade Ócre', que concorre na Mostra Sul-Mato-Grossense do Bonito CineSur 2025. Foto: Tero QueirozParte da equipe do filme 'Tempestade Ócre', que concorre na Mostra Sul-Mato-Grossense do Bonito CineSur 2025. Foto: Tero Queiroz

A inspiração para o curta veio de uma peça antiga chamada O Rei de Amarelo (The King in Yellow no original) — um livro de 1895 escrito por Robert W. Chambers — que foi adaptada para criar uma obra contemporânea, com narrativa fora da estrutura tradicional. “A base dele é a peça que adaptamos e atualizamos. O resultado é algo mais moderno, que aposta muito nessa linguagem contemporânea — sem seguir aquela estrutura clássica de começo, meio e fim bem definidos. É um filme que instiga, que mantém o público atento, sem entregar tudo de imediato”, revelou.

Conforme o cineasta, seu filme pode ser definido como uma tragédia com toque sobrenatural. “Dá para dizer que ele entra no campo do pós-terror, com elementos fantasiosos que colocam o espectador num lugar de dúvida e interpretação”.

Pedrê disse que Tempestade Ócre representa uma evolução em relação ao seu trabalho anterior. “Diferente do meu primeiro curta, que tinha mais ação e um drama psicológico mais direto, este é mais maduro, mais reflexivo. Acho que esse é o diferencial: provoca discussão”, apontou. “No fim das contas, é isso que a gente busca — que o público continue pensando no filme depois que ele acaba”, acrescentou.

Questionado sobre as expectativas para o festival, o cineasta ponderou: “A expectativa é sempre grande, claro. Mas o mais importante é ver esse trabalho chegando ao público com força e autenticidade”.

REALIZADORES 

O Festival é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura (AACIC), em parceria com o Ministério da Cultura (Governo Federal), por meio de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet. Conta com patrocínio da Fecomércio-MS, Sesc-MS, Emgea e Agência Nacional do Cinema (Ancine). Tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico e da Prefeitura de Bonito, da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e do Governo de Mato Grosso do Sul, além do apoio cultural da Energisa e da Zoom Publicidade.

Em 2024, o Bonito CineSur exibiu 42 filmes em 120 horas de programação, mobilizou mais de cinco mil pessoas e impactou diretamente a economia criativa de Bonito.


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Tags: Bonito CineSur, Deivison Pedrê, Mostra Sul-Mato-Grossense, Tempestade Ócre

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