A 1ª edição da ‘Feira Mixturô’ acontece das 10h às 16h do próximo domingo (7.mai.23), na Praça do Chamamé (Rua Jeribá, 1052), no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande (MS). Um total de 400 inscritos com produtos diversos, moda e gastronomia devem expor.

A empresária, artesã, artista plástica e gestora de eventos Carina Zamboni, esclareceu que a feira pretende mesclar empreendedorismo, economia criativa e gastronomia, portanto, qualquer tipo de produto pode ser comercializado.   

Carina também é uma das responsáveis pela bem-sucedida feira Bosque da Paz, que tem como característica o espaço exclusivo para exposição e venda de produtos artesanais. “Uma parte dos expositores ficou de lado e comentou com a nossa organização seu desejo de ter a mesma oportunidade”, explicou Carina. 

Assim, a nova feira pretende comportar expositores que não tenham conseguido oportunidade de expor no Bosque da Paz, em razão de seus produtos não serem 100% artesanais. 

​Além de exposição de produtos, a 1ª edição da Mixturô terá feira de adoção de animais, receberá doações para a campanha 'Seu Abraço Aquece' e terá shows de Ricardo Gael, Karla Coronel e Santhiago Filho. 

Ao longo deste ano, a Mixturô deve ocorrer no 1° domingo de cada mês e terá o limite de 400 expositores por edição. Eis a galeria de atrações e ações:

REALIZAÇÃO COM A FCMS

Demandadas pelos expositores, as responsáveis pela Associação das Meninas (Adamas) — criada pelas amigas artesãs e feirantes Carina, Denise Zamboni, Natália Basseto, Jane Arguello e Fernanda Gutierrez — procuraram o poder público para propor a Mixturô. “Desenhamos um projeto e levamos para a Fundação de Cultura [FCMS], que nos apoiou prontamente, oferecendo estrutura de palco, iluminação, som e atrações culturais”, contou Carine.

O diretor-presidente da Fundação de Cultura, Max Freitas, destacou que iniciativas como a da Adamas, vem sendo apoiada na Capital e interior. "O governo do estado, por meio da Fundação de Cultura vem realizando em conjunto com a Associação, a Feira Mixturô, no mesmo formato onde nós estamos realizando em conjunto a Feira Balaio, tanto em Campo Grande como em Dourados, pela ocupação dos espaços públicos, pela força que as feiras vem criando não só em Campo Grande, como em todo interior do estado”, observou.

O gestor cultural também considerou que a feira dará oportunidade a expositores que porventura não se enquadram em propostas integralmente artesanais. “A Feira Mixturô ela ganha uma área muito empreendedora, então não é só artesanato e economia criativa, vem com esse olhar empreendedor. Porque todo artista, todo empreendedor, ele visa o lucro, o sustento da sua família. E com isso, abre-se um espaço aqui em Campo Grande para esses artistas, profissionais empreendedores”, avaliou o chefe da FCMS.

O recurso público investido pela FCMS na feira é na ordem de R$ 65 mil. “Esse investimento do governo do estado, da Fundação de Cultura, é um investimento que volta. Porque essas famílias tendo benefícios, elas vão empregar esse recurso na própria economia de Campo Grande, de Mato Grosso do Sul. São profissionais que visam, nada mais, nada menos, na valorização e que o governo de Mato Grosso do Sul e a Fundação de Cultura tanto prima. É um recurso onde não vamos dar o peixe e sim dar a vara para pescar, dar meios para que eles demonstrem sua potência cultural”, disse Max.

“É o mesmo formato de nós levarmos os artesãos daqui, para as feiras nacionais. O ano passado foram realizadas quatro feiras e nesse ano vamos fazer provavelmente 5, ou 6 feiras nacionais. Esse intercâmbio, essa valorização, esse reconhecimento principalmente dos nossos profissionais das áreas da arte e cultura”, salientou.

Conforme Max, a orientação para apoiar essas iniciativas vêm do próprio governador, Eduardo Riedel (PSDB). “Vem da veia técnica do governador, empreendedor, que veio do Sistema S e trabalha bastante isso, ele motiva bastante para isso”, completou. 

PARA EXPOR NA MIXTURÔ

Os interessados em expor os produtos devem realizar a inscrição NESTE LINK onde são informadas as regras para participar.

Caso seja selecionado o expositor deverá pagar as seguintes taxas: 

• R$ 40 – Para produtos em geral e gastronomia seca (Biscoito, geleias, pão...);
• R$ 70 – Para gastronomia molhada (pastel, arroz carreteiro, sanduíche)/bebidas;
• Food Trucks e barracas de alimentação precisam indicar na ficha a medida exata do trailler e/ou barraca, incluindo rabichos e carretinhas. Inscrições sem as medidas mencionadas serão desconsideradas.

“A taxa será  recolhida por PIX. Após a curadoria entraremos em contato com os selecionados por WhatsApp e passaremos as informações referentes ao pagamento e funcionamento da feira”, explicam  os organizadores na ficha de inscrição. Eis a íntegra das regras.