A quinta edição da feira colaborativa Somar para Dividir será realizada no próximo sábado (03.dez.22), a partir das 15h00, na Plataforma Cultural, na Esplanada Ferroviária, na avenida Calógeras, 3143, Centro.
Ao TeatrineTV Kenzo Minata, um dos organizadores do evento, explicou que a ideia é que o espaço agregue pelo menos 30 negócios independentes de Campo Grande, com expositores de artesanato, brechós, arte de forma geral e gastronomia.
“ A feira Somar para Dividir surgiu na tentativa de agregar com outras iniciativas como a Brava, que sofreu muito financeiramente na pandemia. Isso se aliou com a vontade de ocuparmos espaços públicos depois de dois anos de isolamento”, afirmou Kenzo, que já adiantou também que alguns expositores ainda serão confirmados.
Kenzo acrescentou que a ideia inicial era que a feira fosse mensal enquanto o espaço cultural da Brava não retornasse para um local fixo. No entanto, foram justamente as tentativas de retorno e todos os processos para que isso aconteça o mais breve possível que impossibilitou a frequência do evento.
“A ideia era termos feito mensalmente, mas com as tentativas de voltarmos com o espaço físico ficamos nesse hiato de alguns meses. Esta última vem para encerrarmos o ano com a mesma energia do começo, com união e soma”, afirmou..
A expectativa também está alta, já que no fim do ano as vendas costumam ser maiores dada a proximidade das datas festivas.
“Financeiramente falando, os expositores estão esperando boas vendas por conta da proximidade do final de ano”, pontuou.
Realizar a última edição da feira também significa um ato de resistência da arte em Campo Grande, já que tudo sempre foi feito de forma independente pelos organizadores e por pessoas que apoiam a movimentação cultural da cidade.
Kenzo lembra que as primeiras edições da feira foram realizadas na Praça Aquidauana, no bairro Amambaí. Nesta época, a prefeitura apenas dava o apoio com a autorização para a ocupação do espaço da praça, embora sempre fosse feito o pedido para que o poder público contribuísse com banheiros químicos, tendas, mesas e cadeiras, bem como com a aparelhagem de som, o que nunca aconteceu.
A mudança de local, migrando a feira para a Plataforma Cultural aconteceu por questões de logística, já que na terceira vez que o evento foi realizado na praça, choveu, dando prejuízo aos expositores e também atrapalhando quem estava aproveitando o espaço.
“A terceira edição também foi feita na praça Aquidauana, mas caiu uma tempestade no início da feira. Então, decidimos mudar para a Plataforma Cultural por causa da estrutura do local, que é seguro para quem expõe e para quem visita.”, relembrou Kenzo.
E completou: “Aprendemos na prática que feiras itinerantes são sempre uma surpresa, seja de público, de vendas, tempo e clima. Sempre pareceu algo inesperado, principalmente quando é na rua.
CONFIRA OS EXPOSITORES JÁ CONFIRMADOS
RafiUsk - livraria e sebo
Touche - camisetas
Vivi no Jardim-paisagismo
Cat Cake - saboaria artesanal
Chiô - acessórios artesanais
Bredo - saboaria artesanal
Handmade - acessórios artesanais
Blackvelvet - brechó
Pra causar - comércio de pedras naturais
Madre Tierra- acessórios artesanais
Isadora Haidar - ilustrações e design
Panda Galharte - ilustrações e artes visuais
Gapho - ilustração e serigrafia
Cosmos - decoração em concreto
Amarelo Ocre - acessórios artesanais
Gato Preto - loja de acessórios
“Esta reportagem foi produzida com apoio do programa Diversidade nas Redações, da Énois, um laboratório de jornalismo que trabalha para fortalecer a diversidade e inclusão no jornalismo brasileiro. Confira as metodologias na Caixa de Ferramentas”.
Antes de sair…
Gostaríamos de convidar você a ajudar nossa iniciativa. Siga @teatrinetv no Instagram, curta, comente e compartilhe nossos posts. Isso tudo é de graça e nos ajuda muito!
O TeatrineTV é um site independente dedicado a produção de conteúdo jornalístico para arte e cultura com sede em Mato Grosso do Sul. Nosso trabalho consiste em oportunizar um espaço para divulgação, investigação e cobranças dos anseios da arte e cultura. Isso é, atuamos para ser mais que uma agenda cultural. Investigamos o uso da verba pública e denunciamos censuras do poder público ou privado. Cobramos transparência do uso de recursos e preservação de equipamentos culturais.
Essa é uma briga com gigantes, que tentam sepultar a diversidade cultural no Mato Grosso do Sul e no Brasil! Investimos nessa iniciativa, pois acreditamos que arte e cultura é o poder dos povos!