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​Show de Marisa Monte libera meia entrada para todos os setores no Guanandizão

Por TERO QUEIROZ • 04/01/2023 • 19:58

​Há 20 anos sem realizar um show musical em terras sul-mato-grossenses, Marisa Monte deve subir ao palco em 28 de abril de 2023, no Ginásio de Esportes Guanandizão, em Campo Grande (MS).

O show da turnê “Portas” terá início às 21h45. A produção anunciou, nesta 4ª.feira (4.jan.23), que tomaram a decisão de dar ​meia-entrada em todos os setores. ​Com isso, os valores dos ingressos que variam de R$ 100 a R$ 1 mil podem ser abatidos na metade. O pagamento pode ser dividido em até 4 vezes sem juros no cartão de crédito.

Em visita ao Guanandizão, o técnico ​de som ​da equipe d​e Marisa testou a acústica e destacou que está​ em boas condições. A parte de som, iluminação, estrutura e equipamentos de projeção serão os mesmos usados em toda a tour “Portas”,  que conta com mais de cinco toneladas de aparelhagem.

Na visitação, a produção também avaliou​​​​​​ as condições de infraestrutura para atendimento à equipe e ao público, como banheiro, bares, acessibilidade, segurança, estacionamento interno (este custará R$ 30,00), condições da conservação das cadeiras, arquibancadas, quadra, iluminação do local, tanto por dentro do ginásio e por fora, transporte público.

A Meia entrada antes era só para os ingressos de R$ 200, mas agora vale para todos os setores. Quem quiser adquirir o ingresso pode optar pelos seguintes lugares do esquema abaixo:  ​

Clique AQUI para ver os locais que ainda estão vagos.
  • Arquibancada - Meia: R$ 100
    • Inteira: R$ 200
  • Mesa ouro - Meia: R$ 500
    • Inteira: R$ 1 mil
  • Mesa prata - Meia: R$ 437,50
    • Inteira: R$ 875
  • Cadeira vermelha - Meia: R$ 300
    • Inteira: R$ 600
  • Cadeira verde - Meia: R$ 200
    • Inteira: R$ 400
  • Cadeira azul - Meia: R$ 200
    • Inteira: R$ 400

Os ingressos têm lotes e os valores no site www.eventim.com.br são todos do 1º lote. As mesas estão sendo vendidas de forma compartilhada, podendo o fã de Marisa Monte comprar assentos individuais nas mesas, e esse setor também tem meia-entrada.

A meia-entrada cumpre as determinações e orientações do Procon Estadual e Municipal, por determinação de lei. O benefício assegura a idosos, estudantes matriculados em escolas e universidades e pessoas com deficiência o pagamento da metade do valor.

https://youtu.be/n_b0v9cjAQw

O ÁLBUM 'PORTAS'

Fotografia de Leo Aversa
Foto: Leo Aversa

Em entrevista, Marisa disse que a ideia era em maio de 2020 entrar num estúdio para gravar o álbum. "Eu já tinha um repertório pronto, produzido ao longo dos últimos anos com diversos parceiros, esperando a hora certa de gravar. Mas, em março, as portas se fecharam e ficou impossível seguir com os planos. Como todo mundo, entramos numa inevitável pausa de mil compassos. Passaram-se alguns meses até que a gente pudesse compreender melhor a nova realidade cheia de protocolos sanitários, testes e máscaras", relatou, sobre o período pandêmico da crise sanitária de Covid-19.

"Durante esse período, o repertorio cresceu. Fiz ‘Vagalumes’ com Arnaldo Antunes e ‘Sal’ e ‘Você não Liga’ com o Marcelo Camelo, que também me trouxe uma música dele, ‘Espaçonaves’, que já estava pronta. Em novembro, com uma equipe pequena, comprometida e testada, entramos no estúdio, no Rio de Janeiro, para gravar as primeiras oito bases. Minha ideia inicial que era viajar e formar uma segunda banda, em Nova York, ficou impossível. Achamos que valia a pena experimentar uma gravação remota. Com co-produção do Arto Lindsay, que trouxe a sua banda, arriscamos gravar duas músicas, ‘Calma’ e ‘Portas’, eles num estúdio na Rua 37 e nós no Rio via zoom. Pra nossa surpresa deu muito certo o que nos abriu um novo universo de possibilidades e nos deu confiança de seguir com gravações remotas em outras cidades e com outras formações também", lembrou.

Essa é a cantora Marisa Monte, de 55 anos. Foto: Divulgação

Diante do bom resultado, Marisa e sua equipe seguiu alternando gravações presenciais no Rio, (mais bases, complementos e os arranjos do maestro Arthur Verocai e do trombonista Antonio Neves) e com gravações remotas em Lisboa (arranjos do Marcelo Camelo) e Los Angeles (a voz da minha jovem parceira Flor).

"Gravamos ainda remotamente, ‘Vento Sardo’, em Madri e Barcelona com Jorge Drexler, que apesar de estar pronta e fazer parte do corpo desse álbum, decidimos lançar a posteriori, como um single, quando pudermos nos encontrar ao vivo. Mixamos com engenheiros no Rio, Los Angeles e Nova York acompanhando daqui e depois masterizamos em Nova York", contou.

A contora disse que foi um grande desafio reinventar métodos de produção e abrir novos caminhos e experimentar num momento tão duro e de tantas incertezas. "Mas a gente enfrentou as dificuldades com criatividade e o cuidado necessário. O álbum ficou pronto entre fevereiro e março", explicou.

Obra de Marcela Cantuária para o álbum "Portas" de Marisa Monte

Foi também no período de pandemia que Marisa convidou a artista visual Marcela Cantuária para compor o "album visual" das músicas da turnê. “A Marcela Cantuária é uma das artistas que eu seguia há cerca de dois anos e suas pinturas foram uma das janelas que eu mantinha aberta para o mundo durante o isolamento. Sem que ela soubesse, a vi pintar mulheres, animais, histórias, natureza e seu universo cheio de mistérios, fantasias, oratórios, símbolos, feminismo, cores e imagens me encantou e seduziu", disse.

https://www.instagram.com/p/CYFSLekp9II/?utm_source=ig_web_copy_link

Considerando que o meio musical é majoritariamente masculino, Marisa quis no álbum visual, tentar promover um equilíbrio e convidar uma parceira mulher. "Trabalhamos numa troca intensa de referências, num diálogo profundo entre nossos diferentes campos artísticos, durante dois meses, para que ela criasse essa série de pinturas chamada ‘Portas’. Com seu olhar e traço virtuoso, ela criou um imaginário que potencializou e deu forma às canções. Obrigada, Marcela!", completou.

Naquele ano de pandemia, Marisa dizia não saber quando voltaria aos palcos, estimando tal possibilidade somente ao fim de 2022. "Comecei minha vida na música com 19 anos e nunca fiquei tanto tempo sem cantar ao vivo e sem encontrar o meu público. Estou sentindo muita falta, não vejo a hora de poder cantar junto", comentou, na época.

OUÇA O ÁLBUM

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PONTOS DE VENDA

O ponto de venda físico será exclusivo no Shopping Campo Grande, na loja Hoover, que fica no primeiro piso em frente à escada rolante a partir desta 5ª.feira (5.jan.23). O telefone para contato é (67) 99156-4363 (Daniel Escrivano).

A EQUIPE

O espetáculo tem direção e concepção visual de Marisa Monte, Cláudio Torres e Batman Zavareze.

Simon Fuller assina a direção de produção.

No palco Marisa é acompanhada por Dadi (baixo, teclado e guitarra), Davi Moraes (guitarras), Pupillo (bateria), Pretinho da Serrinha (percussão, cavaquinho e voz), Chico Brown (teclado, guitarra, baixo e voz), Antonio Neves (trombone, adaptações e arranjos de metais), Eduardo Santanna (trompete e flugelhorn) e Lessa (flauta e sax).

A direção de arte é assinada por Batman Zavareze, desenvolvida a partir da série “Fundos” de Lúcia Koch. Claúdio Torres é responsável pela caixa cênica. Arthur Farinon assina o projeto de luz com Juarez Farinon

Giovanni Bianco é o consultor de imagens. Renata Correa é a responsável pelo figurino.

Promoção é de Escrivano Produções e 520 Produção Musical (RJ). Uma realização da Phonomotor e Kappamakki.


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Tags: #TeatrineTV, Arnaldo Antunes, Campo Grande, CULTURA, Marcelo Camelo, Marisa Monte, show musical, turnê “Portas”

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