A Bienal Pantanal – 1ª Bienal do Livro de Mato Grosso do Sul alcançou um público de 18.265 pessoas nos quatro primeiros dias, que passaram pelo Centro de Convenções Arq. Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).
Segundo a produção da ação artístico-cultural, a Bienal registrou 6.602 visitantes no sábado (4.out), 6.123 no domingo (5.out), 2.443 na 2ª feira (6.out) e 3.097 na 3ª feira (7.out). A programação segue nesta 4ª feira (8.out.25) e vai até 12 de outubro.
Os destaques desta 4ª (8.out) incluem uma conferência sobre o universo digital e multiletramento com a escritora Ana Elisa Ribeiro e um aguardado encontro com Ana Maria Gonçalves, recém-eleita para a Academia Brasileira de Letras, que abordará a literatura negro-brasileira.

A programação diurna oferece atividades para todas as idades. O público infantil poderá participar do "Batucando Histórias", com sessões pela manhã e à tarde. A Mostra Curta Bienal exibe o filme sul-mato-grossense "As Marias", de Dannon Lacerda, com sessões às 10h, 10h30, 14h e 14h30. A poesia tem espaço com o "Slam Plural", apresentando declamações de Ale Coelho, Maria Carol, Ujhony e Nathy, seguido pela "Batalha de Conhecimento" com Subúrbia, Nathy, Ale Coelho e Pretisa.
Às 14h, a autora e pesquisadora mineira Ana Elisa Ribeiro, finalista do Prêmio Jabuti em 2020, comanda a conferência "Do papel aos bits: mundo digital e multiletramento". O debate contará com a participação dos professores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Flávio Rocha e Karina Vicelli. Ribeiro, doutora em Estudos Linguísticos, é professora titular na rede federal de ensino e atua como editora em casas como Autêntica e Peirópolis.
A partir das 16h, o foco se volta para a integração literária em uma roda de conversa com os membros da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Lenilde Ramos e Emmanuel Marinho, e a escritora paraguaia Ana Miranda.
O encerramento da noite, às 19h, fica a cargo da escritora Ana Maria Gonçalves, que se tornou a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras em julho deste ano. A autora do premiado romance "Um Defeito de Cor" falará ao público sobre a obra e a literatura negro-brasileira. Publicado em 2006, o livro venceu o Prêmio Casa de las Américas e foi eleito o melhor romance brasileiro do século em 2021 por um júri da Folha de S. Paulo.
A programação completa pode ser conferida no site oficial, aqui.