Max Antônio Freitas da Cruz, mais conhecido como Max Freitas, desde a manhã desta 2ª.feira (9.jan.23) está exonerado do cargo de Secretário Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) da Prefeitura Municipal de Campo Grande (MS). Ele havia assumido a Sectur em 22 de abril de 2020. A íntegra.

"É com muita alegria que hoje encerro mais um ciclo na minha vida. Quero agradecer a cada um, que de alguma forma me ajudou todos esses anos à frente da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Vou ali, mas o meu pensamento continua aqui. Vamos poder fazer projetos em parceria logo, logo. Obrigado @adrianelopesms pela oportunidade, confiança e agora por me apoiar nessa nova etapa da minha vida. Te encontro ali na frente, porque o que Deus nos reservou para esse ano, está espetacular.  Até breve", disse o agora ex-secretário em sua rede social nesta manhã.

De acordo com informado por Max, sua saída da Sectur será para que assuma o cargo de Diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). Ele já esteve no cargo de Diretor-geral desta mesma fundação no início da 2ª parte da gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) – em 2019 – ele retorna, dessa vez a convite do também tucano, atual governador Eduardo Riedel. “Foi um convite feito pelo Riedel após as eleições. Eu já havia recusado esse convite ainda na gestão do ex-governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), mas agora resolvi aceitar, porque vi que é uma oportunidade de trabalhar para mudar o Estado. O Riedel tem uma visão estratégica, assim como eu, e quer fazer com que toda a pessoa que trabalha com a cultura viva dela. O Estado vai fomentar isso”, disse Max.

O último diretor-presidente da FCMS foi Gustavo Arruda Castelo, mais conhecido como Cegonha. Antes, a FCMS era subordinada a extinta Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic).  

Dessa vez Max estará subordinado ao chefe da Super Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Ferreira Miranda.

Em conversa com a reportagem do TeatrineTV, Max afirmou que uma das suas missões na FCMS é fazer a ativação de ações de Fundação. "Quero criar circulações de teatro, dança, musical, cinema, todas as áreas que pudermos abranger. Quero chegar aos municípios, levar cursos para áreas diversas da cultura. Oferecer opções à população do interior mais que o óbvio, vai muito na direção municipalista, precisamos fazer esses territórios sentirem a presença da cultura por meio do estado de maneira ativa", comentou. 

O futuro Diretor-presidente garantiu à reportagem que seu retorno à FCMS não passa por indicação de agente político. "Com partido nenhum. Esse é um convite que veio do governador, não tem intermediação de siglas ou agentes políticos. Se estão falando isso, não há verdade nessa afirmação", completou. 

A secretária-adjunta Clarice Benites está no comando da Sectur. A prefeitura ainda não informou se alçará alguém para substituição de Max, ou se mantém Clarice como interina.

QUEM É MAX FREITAS

Graduado em administração de empresas, Max tem 40 anos e há pelo menos 20 se destacou por sua atuação como produtor cultural em Mato Grosso do Sul.

Foi candidato a Vereador em Campo Grande nas Eleições 2016 pelo PT do B - Partido Trabalhista do Brasil (PT do B), mas não ganhou. 

Solicitamos mais informações sobre o perfil de Max à assessoria do governo e adicionaremos assim que as recebermos.

ERRAMOS! Anteriormente informamos que Max havia sido Diretor-geral da FCMS de 2015 a 2019, mas a produtora cultural Andrea Freire explicou que ela esteve Diretora Geral da instituição de 2015 à 2016.