(13.dez.2023) - Trabalhadores da arte prodtestam contra calotes a editais culturais em Campo Grande. Foto: Tero Queiroz
A prefeita Adriane Lopes (PP) lançou na 6ª.feira (10.mai.24), um edital do Fundo de Investimentos Culturais (FMIC) de R$ 3,2 milhões e um edital do Programa de Fomento ao Teatro (Fomteatro), de R$ 800 mil. Eis a íntegra do edital.
Adriane vinha aplicando calote nesses editais culturais campo-grandenses desde 2022, tendo deixado de investir cerca R$ 12 milhões na cadeia produtiva da arte no período. Mas neste ano eleitoral, a gestora que busca reeleição, decidiu lançar o edital que, porém, representa 33,33% do valor previsto para editais que a gestão caloteou.
Os editais foram recebidos quase que ‘sem ânimo’ pelos trabalhadores da arte. "Cara, nem compensa dar entrevista sobre isso, com essa mulher é as políticas culturais só andam para trás", respondeu um trabalhador do teatro ao ser procurado pela reportagem. Apuramos que na prática, grande parte dos trabalhadores da arte não se alegraram com um certame que está pendurado na reeleição da pepista.
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A cansada Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), chefiada por Mara Bethânia Gurgel, tenta fazer o possível para animar os agentes, mas todo o movimento tem minado.
Como mostramos aqui, os trabalhadores da arte campo-grandense compreendem Adriane Lopes como a pior prefeita, em todos os aspectos, para a artes e trabalhadores do sertor da Capital.
FMIC E FOMTEATRO
Com o FMIC, a prefeitura pretende contemplar cerca de 24 linguagens, com teto de R$ 100 mil.
O Fomteatro pode contemplar projetos exclusivamente de teatro com teto de R$ 100 mil.
As inscrições para apresentação de projetos culturais em ambos os editais estão abertas de 13 de maio a 28 junho.
Nesse ano, o proponente que apresentar projeto para o FOMTEATRO não poderá apresentar projeto para o FMIC, assim como quem inscrever-se no FMIC não pode apresentar proposta no FOMTEATRO.
INSCRIÇÃO ARCAICA
Na era da tecnologia, a Sectur de Adriane Lopes ainda só aceitará inscrições para os editais por meio do Correio, com envio do projeto impresso e dentro do envelope deverá haver um pendrive com o projeto em PDF que será também enviado por Correio para os pareceristas. O mecanismo foi utilizado por anos na FCMS e agora se repete na Sectur.
