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GUIA PRÁTICO

Ministério anuncia guia de classificação indicativa com faixa de 6 anos e IAs

Pasta alega que a publicação não tem caráter de censura

Por FERNANDO PRESTES* • 18/11/2025 • 17:09
Imagem principal Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou a quinta edição do Guia Prático de Classificação Indicativa.

Publicado em 15 de outubro, o guia tem como objetivo conscientizar as famílias brasileiras a prestarem atenção no tipo de conteúdo que suas crianças e adolescentes estão consumindo, protegendo-as de assuntos inadequados apresentados em produtos audiovisuais, espetáculos, e afins.  A íntegra.

De acordo com o MJSP, a publicação não tem caráter de censura e apenas orienta o responsável sobre a adequação da programação conforme a faixa etária.

NOVIDADES

Em sua quinta edição, o Guia Prático da Classificação Indicativa passa a analisar produtos digitais como aplicativos (apps) e jogos eletrônicos.

De forma inédita, aplicativos e inteligências artificiais (IAs) responsivas passam a ser classificados pelo nível de interatividade com o usuário.

Os critérios observados no ambiente digital são a interação para criação, compartilhamento, moderação ou resposta a conteúdos.

O guia também inclui uma nova faixa etária, recomendando conteúdos para crianças menores de 6 anos. Neste caso, será permitida a aplicação de critérios como “apresentação da tristeza de forma ponderada” e “linguagem de baixo teor ofensivo” na classificação.

Conheça os limites por faixa etária estabelecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública:

  • Livres: aplicativos feitos para apoiar o desenvolvimento das crianças, com atividades que estimulam habilidades cognitivas, emocionais, sociais ou físicas, sempre de forma educativa e segura;
  • 6 anos: interação apenas com assistentes de IA que tenham respostas simples, pré-programadas e supervisionadas, com foco pedagógico;
  • 10 anos: aplicativos de IA com conteúdo educacional mais controlado;
  • 12 anos: apps com publicidade ou jogos que usam desafios e recompensas, mas sem envolvimento financeiro;
  • 14 anos: aplicativos que permitem compras online ou conversas entre usuários sem conferir idade ou pedir autorização dos responsáveis;
  • 16 anos: apps que compartilham dados e localização, usam algoritmos para direcionar conteúdo, têm filtros de beleza automáticos, criam estímulos constantes para manter o usuário conectado (como rolagem infinita e notificações) ou utilizam IA para gerar vários tipos de conteúdos;
  • 18 anos: aplicativos que viabilizam manipulação digital avançada, envolvem apostas ou jogos de azar, trazem desafios perigosos, funcionam como ferramenta de relacionamento, oferecem compras surpresa (loot box) ou contêm conteúdo adulto.

Acesse aqui as publicações para audiovisual, aplicativos e rádio.

*Estagiário sob supervisão

 


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Tags: Audiovisual, Classificação Indicativa, espetáculos, Guia Prático de Classificação Indicativa., IA, IAs, MJSP, O Ministério da Justiça e

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