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A prefeita Adriane Lopes (PP) está na mira da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado e DECCOR (DECCO) e Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DRACCO), da Policia Civil de Mato Grosso do Sul. 

Segundo apurado pelo TeatrineTV, a gestão de Adriane, firmou termo de parceria com o Instituto de Desenvolvimento Educacional Alexandrina Carlos Pinheiro (IDEACP), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), presidida por Daniel Silva Escrivano.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, a OSCIP de Escrivano ganhou a concorrência (a íntegra) do Edital n. 06/2024 (íntegra do edital) de chamamento público para seleção de Oscip para apoiar a realização das festividades de Páscoa de Campo Grande - MS “Páscoa da Família 2024” realizada de 22 a 31 de março de 2024. O edital tinha o teto de R$ 266 mil, e a ADEACP ganhou o certame com um plano de trabalho no valor de R$ 265.939,10, com repasse que deveria ser feito em parcela única. 

Entretanto, segundo o que sugere um ofício enviado à Avenida Afonso Pena, 3297, Campo Grande (MS), local que corresponde à sede da Prefeitura de Campo Grande, a prestação contas realizada pela ADEACP junto à Prefeitura deu margens para dúvidas das autoridades de investigação.

Procurado, Daniel Escrivano explicou à reportagem que a prestação de contas de sua parte foi homologada e aceita pelas autoridades de Cultura da Capital. "Não fui procurado oficialmente para prestar esclarecimentos, se procurado apresentarei todas as documentações necessárias", disse Escrivano.

DENÚNCIA PARALELA

Outra informação, seria de que a prefeita teria feito um verdadeira farra com os recursos do Natal em 2024. 

Segundo a denúncia enviada à redação, naquele ano, a distribuição de quiosques na Cidade do Natal, hoje Vila Morena, teria sido realizada pelo Fundo de Apoio à Comunidade (FAC) coordenada por Adir da Silva Oliveira Diniz. Além dessa pessoa, secretárias como Thelma Lopes (chefe do gabinete da prefeita), a própria chefe do Executivo campo-grandense e o marido dela, deputado estadual Lídio Lopes (PP), teriam assumido o comando das distribuição desses quiosques e negociado com empresários. 

Apesar das afirmações, Daniel Escrivano alegou que a prestação de contas desse trabalho já foi realizada e que nos anexos constam formulários de inscrição para a devida distribuição dos quiosques. Também segundo Escrivano, a informação de que os patrocínios teriam sido realizados diretamente pela prefeita e secretários não procede.

A OSCIP vencedora argumentou que os recursos captados de sua parte foram devidamente prestados contas. "Mas eu não sei afirmar se houve ou não captação de recurso por parte da administração ou de secretários. Se houve, nós não tomamos conhecimento", completou Daniel Escrivano.