Emy Santos, conhecida artisticamente como Afro Queer, é uma multiartista, professora, produtora cultural e ativista LGBTQIA+ brasileira, de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.
Ela se destaca na cena cultural e política sul-mato-grossense, promovendo visibilidade e representatividade para pessoas trans e negras.
Emy é uma das idealizadoras do trabalho artístico Culto das Travestis, criado pela coletiva De Trans Pra Frente. O grupo é formado exclusivamente por artistas trans e inclui, além de Emy, nomes como Yara Maria, Gal Guilherme Garcia Talento-Vendaval, Kiara Kido, Maia Gauna e o fotógrafo e videomaker Kaique Andrade.
Em entrevista ao Estudiozim, do TeatrineTV, Emy compartilha detalhes sobre sua vivência como educadora de artes cênicas na rede pública de ensino de Campo Grande.
A entrevista foi dividida em duas partes. Na primeira, que estreou neste sábado (10.mai.25), Emy fala sobre sua trajetória e consolidação como educadora e artista na capital de MS. Ela também comenta sobre seu filme Coragem, cuja produção foi concluída em março de 2025. Com lançamento previsto para junho, o documentário foi realizado por uma equipe 100% LGBTQIA+ e financiado pela Lei Paulo Gustavo. A obra retrata suas vivências, incluindo o processo de transição de gênero.
A segunda parte da entrevista, que será divulgada na próxima semana, deve abordar os planos futuros de Emy, inclusive na vida pública. Por meio das ações coletivas que integra, ela vem se consolidando como uma das lideranças do movimento trans em Mato Grosso do Sul. Emy também mantém forte presença nas redes sociais, utilizando o perfil @afro_queer no Instagram para divulgar seu trabalho artístico, projetos culturais e reflexões sobre identidade e resistência.