A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu que o assassinato da rapper Laysa Moraes Ferreira, a La Brysa, de 30 anos, teria sido ordenado pelo Comando Vermelho.
A vítima foi ligada, sem provas, ao Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo rival.
Como mostramos aqui, La Brysa morava em Cuiabá e desapareceu no dia 3 de janeiro.
Seis dias depois, seu corpo foi encontrado no Rio Cuiabá, amarrado a um bloco de concreto.
La Brysa foi jogada no rio ainda com vida, segundo a perícia.
Ela estava enrolada em uma coberta no momento em que foi lançada à água.
O delegado Edson Pick, da Delegacia de Homicídios, afirmou que o crime teve características de execução.
Ele apontou o envolvimento de membros da facção que atuam no bairro onde a vítima residia. “Pelas características do crime e as informações que conseguimos, tudo leva a crer que foi execução determinada por faccionados do bairro onde ela vivia”, declarou, apontado a tese policial.
O caso segue sob investigação, mas o avanço é lento, com ausência de provas concretas.
Moradores estariam evitando colaborar por medo de represálias. “Pouca gente conhecia Laysa, e quem poderia ajudar na investigação evita falar. As pessoas têm medo, o que deixa nossa apuração amarrada”, disse Pick.
A perícia disse que vasculhou a quitinete onde La Brysa morava em busca de pistas.
Nenhuma câmera de segurança próxima registrou seus últimos passos.
Alguns suspeitos já foram identificados, segundo a polícia.
No entanto, nenhuma prisão foi efetuada até o momento. “Ainda estamos no escuro em alguns pontos”, admitiu o delegado em entrevista à sites mato-grossenses.