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morre Aracy Balabanian

Morre atriz sul-mato-grossense Aracy Balabanian

Por TERO QUEIROZ • 07/08/2023 • 13:47

A atriz Aracy Balabanian morreu nesta 2.ª feira (7.ago.23) aos 83 anos. Ela lutava contra um câncer no pulmão desde 2022. Ela faleceu internada na Clínica São Vicente, na Gávea, na cidade do Rio de Janeiro.

BIOGRAFIA

Filha dos imigrantes armênios, Rafael Balabanian (comerciante) e Estér Balabanian (dona-de-casa), Aracy e os irmãos nasceram em Campo Grande (na época Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul), onde a família fixou residência, após conseguir fugir do genocídio promovido naquele pais, pelos turcos otomanos.

'NATURAL DE MT/MS AO MESMO TEMPO'

A artista nasceu em 22 de fevereiro de 1940, mas só foi registrada em 25 de abril de 1940, pois, na época era comum o parto em casa e, com isso, as pessoas acabavam sendo registradas em data errada, em razão da distância de cartórios e hospitais.

O nome original da artista seria "Araccy" — que é uma grafia armênia — mas o cartório pediu ao pai dela para que se grafasse um nome a estilo brasileiro e assim ficou Aracy.

Em 1940, Campo Grande não era Capital, pois, a divisão do Estado de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), só ocorreu em 11 de outubro de 1977, quando Aracy já tinha 37 anos.

PRIMEIRO CONTATO COM ARTE

Ela se envolveu com arte quando se mudou para São Paulo com a família em 1952. Na época, ela foi levada pelas irmãs mais velhas para assistir a uma peça de Carlo Goldoni com a companhia de Maria Della Costa. "Eu chorei muito. Estava emocionada porque era aquilo que eu queria. É muito difícil para uma criança de 12 anos, ainda mais naquela época, querer ser atriz e já perceber que ia ter muitas dificuldades", relembrava ela ao 'O Globo'.

Dois anos mais tarde, Aracy assistiu, no Colégio Bandeirantes, onde estudava, a uma palestra de Augusto Boal, então diretor do Teatro de Arena. Convidada pelo dramaturgo, fez um teste e entrou para o Teatro Paulista do Estudante.

Seu 1.º trabalho foi a peça 'Almanjarra', de Arthur Azevedo, que lhe valeu elogios dos críticos, Décio de Almeida Prado e Sábato Magaldi: "Eles escreveram uma crítica que terminava dizendo: ‘Aracy Balabanian: guardem esse nome’. Eu fiquei possuída", celebrava a atriz.

CONTRAPÔS A FAMÍLIA

Em 1958, aos 18 anos, Aracy Balabanian fez o vestibular para Ciências Sociais e para a Escola de Arte Dramática (EAD), na USP — o primeiro, atendendo ao desejo do pai. Aprovada em ambos, abandonou os estudos de Sociologia no 3º ano para se dedicar ao teatro.

“Foi uma tourada”, dizia Aracy Balabanian a respeito do início de sua carreira. Ela viveu numa época que era considerado ‘feio uma mulher fazer teatro’. A atriz, no entanto, superou todos os obstáculos.

PRIMEIROS PASSOS PROFISSIONAIS

Seguindo na vida de artista, ela participou de espetáculos encenados pelo Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC — entre eles, 'Os Ossos do Barão', de Jorge Andrade, em 1963 — e integrou o elenco da primeira montagem no Brasil do musical 'Hair,' em 1969, dirigido por Ademar Guerra.

Em 1965 ela chegou a TV, estrelando uma adaptação da peça 'Antígona', de Sófocles, em um teleteatro da TV Tupi. No mesmo ano ela fez a primeira novela: 'Marcados pelo Amor' (1965), de Walther Negrão, na TV Record.

Em seguida, na Tupi, participou de 'Um Rosto Perdido' (1966), de Walter George Durst.

O pai de Aracy só aceitou a opção profissional da filha em 1968, quando ela contracenou com Sérgio Cardoso na novela Antônio Maria — ela protagonizou essa novela — de Eloy Santos, um grande sucesso na qual Aracy foi par romântico do ator Sérgio Cardoso. Isso além de lhe render o respeito da crítica, acabou convencendo a família, pois, o pai de Aracy era fã de Cardoso. “Eu costumo dizer que o Brasil parou nessa novela e o meu pai parou em mim”, contava a atriz.

Aracy, no ano seguinte, fez 'Nino, o Italianinho', novamente na Tupi. Aí seguiu com sucessos como 'A Fábrica', ambas de Geraldo Vietri, entre outras.

ESTREIA NA TV GLOBO
Aracy Balabanian na novela "O Primeiro Amor", de 1972. Crédito: Acervo/Globo
Aracy Balabanian na novela "O Primeiro Amor", de 1972. Crédito: Acervo/Globo

A estreia dela na Globo aconteceu em 1972, em 'O Primeiro Amor'. Na novela de Walther Negrão, foi a psicóloga Giovana, que disputava o amor de Luciano (Sérgio Cardoso) com Paula (Rosamaria Murtinho) e Maria do Carmo (Tônia Carrero). Durante as gravações, Sérgio Cardoso morreu: “Foi uma comoção nacional. A novela teve que continuar. Ele foi substituído pelo compadre dele, o Leonardo Villar”, lembrava a atriz.

Em 1973, trabalhou no programa infantil 'Vila Sésamo'. Nele, viveu Gabriela, par de Juca (Armando Bógus), e contracenava com bonecos, como Garibaldo (Laerte Morrone): “Vinte anos depois, eu comecei a ver moças e rapazes me chamando de ‘minha Xuxa’. É muito gratificante saber que tem crianças que aprenderam a falar cantando a musiquinha de Vila Sésamo”, considerava Aracy.

DECOLOU NAS NOVELAS

Ao longo da década de 1970, trabalhou ainda em novelas como 'Bravo!' (1975), de Janete Clair e Gilberto Braga: “Nunca vou me esquecer que a gente foi gravar no Pátio de São Pedro, no Recife, e, horas antes de começar, as pessoas já estavam em cima dos telhados assistindo”, contava orgulhosa.

Fez 'O Casarão' (1976), de Lauro César Muniz: “Eu fazia uma personagem chamada Violeta, que era solteirona e vivia, por tabela, um romance que a mãe havia tido na mocidade”, explicava.

Aracy Balabanian em 'Coração Alado', 1980. Crédito: Acervo/Globo
Aracy Balabanian em 'Coração Alado', 1980. Crédito: Acervo/Globo

Deu vida à desbocada trocadora de ônibus Maria-Faz-Favor de 'Coração Alado' (1980), de Janete Clair, foi a primeira personagem a lhe dar a chance de exercitar a veia humorística: “E começou a me afastar um pouco dessa figura da mocinha certinha, boazinha. Porque ela era muito louca”, considerava.

Depois, esteve em 'Elas por Elas' (1982), de Cassiano Gabus Mendes, na qual fez Helena, mulher rica e mimada que tem um filho trocado na maternidade. Na semana passada, faleceu uma das protagonistas de 'Elas Por Elas', Maria Helena Dias, que deu vida à 'Carmem', como mostramos aqui no TeatrineTV.

Com a carreira consolidade, nos anos seguintes Aracy atuou ainda nas novelas:

  • 'Guerra dos Sexos' (1983), de Silvio de Abreu;
  • 'Transas e Caretas' (1984), de Lauro César Muniz;
Aracy em Ti Ti Ti. Crédito: Bazilio Calazans/Globo
Aracy em Ti Ti Ti. Crédito: Bazilio Calazans/Globo

'Ti-Ti-Ti' (1985), de Cassiano Gabus Mendes, como a ardilosa Marta: “A base da novela era a disputa entre dois costureiros. Minha personagem trabalhava para um deles, interpretado pelo Reginaldo Faria, mas é demitida porque a filha dela havia se envolvido com o filho dele. Ela, então, vai trabalhar para o costureiro rival, que era feito pelo Luis Gustavo”, explicava.

PASSAGEM PELA TV MANCHETE

Entre 1986 e 1988 Aracy saiu da Globo e fez duas novelas da Rede Manchete:

  • 'Mania de Querer' (1986), de Sylvan Paezzo
  • 'Helena' (1987), adaptada do romance de Machado de Assis por Mário Prata.

RETORNO À TV GLOBO

A atriz Aracy Balabanian durante sessão de fotos para o jornal "O Estado de S. Paulo", nos estúdios do Projac, da TV Globo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Crédito: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
A atriz Aracy Balabanian durante sessão de fotos para o jornal "O Estado de S. Paulo", nos estúdios do Projac, da TV Globo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Crédito: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Em 1989 ela voltou para a emissora carioca, para interpretar a misteriosa Maria Fromet de 'Que Rei Sou Eu?', de Cassiano Gabus Mendes: “Eu fazia a mãe do verdadeiro sucessor do reino, que era o Edson Celulari”, apontava.

Aracy Balabanian em 'Que Rei Sou Eu?', 1989. Crédito: Nelson Di Rago/Globo
Aracy Balabanian em 'Que Rei Sou Eu?', 1989. Crédito: Nelson Di Rago/Globo

No ano seguinte ela fez a excêntrica Dona Armênia da novela 'Rainha da Sucata (1990)', de Silvio de Abreu.

Aracy em Rainha da Sucata, 1990. Crédito: Nelson Di Rago/Globo
Aracy em Rainha da Sucata, 1990. Crédito: Nelson Di Rago/Globo

Mãe superprotetora de três filhos, Armênia tinha o sotaque e alguns costumes do povo de origem de Aracy: “Minha mãe era uma mulher toda aplicada, mas nós tínhamos uma vizinha que falava muito alto, que se metia na vida de todo mundo. Então, eu fiz um pouco assim. Foi uma loucura o sucesso da personagem”. Dona Armênia agradou de tal forma o público e a crítica que Silvio de Abreu convidou a atriz e os atores que interpretavam seus filhos (Marcelo Novaes, Jandir Ferrari e Gérson Brenner) para viverem os mesmos personagens em 'Deus nos Acuda' (1992).

Atriz Aracy Balabanian em "A Próxima Vítima" (1995). Crédito: Acervo TV Globo
Atriz Aracy Balabanian em "A Próxima Vítima" (1995). Crédito: Acervo TV Globo

Depois fez a fria e autoritária matriarca Filomena Ferreto de 'A Próxima Vítima (1995)', também de Sílvio de Abreu: “Tudo na personagem era duro, mas, lá, no fundo, era uma manteiga derretida. Também me identifiquei demais com a Filomena porque ela era uma bobona com a sobrinha dela. Eu não tive filhos, mas criei uma sobrinha”, contava a artista. O papel lhe deu o prêmio de Melhor Atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte.

SONHO EM 'SAI DE BAIXO'

Miguel Falabella, Luis Gustavo, Marcia Cabrita, Marisa Orth, Tom Cavalcante, Aracy Balabanian em Sai de Baixo. Crédito: Acervo/Globo
Miguel Falabella, Luis Gustavo, Marcia Cabrita, Marisa Orth, Tom Cavalcante, Aracy Balabanian em Sai de Baixo. Crédito: Acervo/Globo

Em 1996 Aracy realizou um sonho ao compor o elenco do sitcom em formato de teleteatro 'Sai de Baixo'. Criado por Luis Gustavo e Daniel Filho, o seriado contou com Miguel Falabella, Luis Gustavo e Marisa Orth em todas as temporadas como uma família disfuncional morando em São Paulo.

“Eu me vi fazendo uma coisa que é o sonho de todo ator: teatro e televisão, ao mesmo tempo. Só que era um espetáculo ensaiado em uma tarde”, comentava a atriz. Ela dava vida a socialite decadente 'Cassandra'.

Aracy Balabania deu vida a Cassandra por anos em "Sai de Baixo". Crédito: Jean Pierre Pingoud/Globo
Aracy Balabania deu vida a Cassandra por anos em "Sai de Baixo". Crédito: Jean Pierre Pingoud/Globo

Além do quarteto, o sitcom teve como integrantes Cláudia Gimenez e Tom Cavalcante ao longo de suas seis temporadas.

“Marisa Orth e eu fomos as primeiras a chegar para o Daniel Filho e dizer: ‘não vai dar, tira a gente’. Mas eu acho que nós fomos ficando sem-vergonhas e descobrimos que o público gostava mesmo era de nos ver errar. Quando passou esse susto de ‘não podemos errar’, a gente se divertiu muito”, relembrava Aracy, pois, a ideia do programa humorístico era incorporar todos os imprevistos e improvisos que podem ocorrer em cena, característica que lembrava muito os primeiros programas da televisão brasileira.

Em 2013 o Canal Viva, em comemoração ao seu aniversário de 13 anos, produziu um especial de quatro episódios do seriado. 'Sai De Baixo' voltaria seis anos depois ao ganhar uma versão para o cinema. Na pele de Cassandra, Aracy fez uma participação especial, aos 73 anos.

OUTRAS NOVELAS

Aracy Balabanian, Sérgio Malheiros e Lima Duarte em 'Da Cor do Pecado', 2004. Crédito: João Miguel Júnior/Globo
Aracy Balabanian, Sérgio Malheiros e Lima Duarte em 'Da Cor do Pecado', 2004. Crédito: João Miguel Júnior/Globo

A atriz também participou das novelas 'Da Cor do Pecado' (2004), de João Emanuel Carneiro, na qual foi a fiel governanta Germana; e 'Passione' (2010), outra de Silvio de Abreu, como Gemma, irmã mais velha do protagonista Totó (Tony Ramos). Da tradicional matrona italiana, a atriz interpretou o papel da ucraniana Máslova Tilman em 'Cheias de Charme', de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, em 2012.

Em 2013, Aracy Balabanian interpretou um personagem bastante particular na segunda versão de 'Saramandaia', escrita por Ricardo Linhares. Vamente no papel de mãezona, desta vez teria um filho um pouco diferente. A novela, cuja primeira versão é de 1976, foi escrita originalmente por Dias Gomes, com toques de realismo fantástico. Aracy viveu Dona Bubu, mãe de Aristóbulo (Gabriel Braga Nunes), que, toda noite de quinta-feira, vira um lobisomem.

Em 2014, Aracy viveu a dona de casa Iracema, em 'Geração Brasil'. Entretanto, Aracy precisou se afastar um mês das gravações, após ter uma infecção respiratória, mas, por outro lado, o pequeno núcleo que formou com as atrizes Daisy Lúcidi e Lady Francisco fez sucesso e foi ganhando espaço na trama.

Dois anos mais tarde Aracy Balabanian continuou mostrando seu talento nas novelas 'Sol Nascente' (2016) e 'Pega Pega' (2017).

Em 2018, ganhou uma homenagem do elenco de 'Malhação — Vidas Brasileiras', quando completava 56 anos de carreira. A atriz fazia uma participação como Janete, a avó do personagem Kavaco (Gabriel Contente). No ano seguinte estrelou o especial de fim de ano 'Juntos a Magia Acontece', interpretando Dona Rosa. Esse foi o último trabalho como atriz realizado por Aracy.

CARREIRA NO TEATRO

No teatro ela estev em 27 peças teatrais ao longo da carreira.

Atuou em montagens consagradas como 'Oh, que Delícia de Guerra' (1966) e 'Boa Noite, Mãe' (1985), ambas com direção de Ademar Guerra; 'O Tempo e os Conways' (1985), dirigida por Eduardo Tolentino; e 'Clarice, um Coração Selvagem' (1998), com direção de Maria Lucya de Lima.

A última vez que esteve nos palcos foi em 2003 no espetáculo 'Comendo entre as refeições' — que narra a história de uma turbulenta amizade entre duas escritoras, Ruth Steiner, vivida por Aracy, e Lisa Morrison, Virgínia Cavendish — de Donald Margulies com direção de Walter Lima Jr.

CARREIRA NO CINEMA

Em 1988 Aracy esteve no eleco do curta-metragem 'Caramujo-Flor', do diretor Joel Pizzini. Ao lado de Ney Matogrosso, Rubens Corrêa, Almir Sater e Tetê Espíndola ele esteve no papel da 'mulher de vestido preto' no filme que acompanha a trajetória do poeta Manoel de Barros no Pantanal, sua obsessão com o mar e sua nova vida em uma grande metrópole, experimentando o cinema em sua poesia por meio de uma colagem de fragmentos sonoros e visuais.

No ano de 1995 Aracy narrou o documentário "O Espiritismo, de Kardec aos Dias de Hoje", dirigido por Marcelo Taranto.

Depois, em 1998, deu vida a personagem 'Maricota' no longa-metragem 'Policarpo Quaresma, Herói do Brasil', roteirizado por Bruno Barreto e Alcione Araújo, com direção de Paulo Thiago.

No final da 1ª década dos anos 2000, em 2008, Aracy esteve no elenco do especial da Rede Globo: 'O Natal do Menino Imperador'.

Em 2010 ela esteve no elenco do filme 'Uma Professora Muito Maluquinha' da Netflix, roteirizado por Ziraldo e dirigido por André Alves Pinto e César Rodrigues.

Em 2019 Aracy esteve no elenco do filme 'Juntos a Magia Acontece', roteirizado por Cleissa Regina Martins e dirigido por Maria de Médicis. O filme foi protagonizado pelo ator Milton Gonçalves, que faleceu aos 88 anos em maio de 2022.

PRÊMIOS

​A artista conquistou em 1995 o prêmio 'Melhores do Ano (Domingão do Faustão)', na categoria 'Melhor Atriz', pela sua performance no papel de Filomena Ferreto Giardini, na novela 'A Próxima Vítima'. No ano seguinte, Aracy conquistou o prêmio 'APCA - Melhor Atriz de Televisão' pelo trabalho na mesma novela. Em 1996 ela também levou o Troféu Imprensa por sua atuação em 'A Próxima Vítima'.

No ano de 2002 ela levou a estatueta do 'Prêmio Contigo', na categoria 'Melhor Atriz Cômica', pelo seu papel na novela 'Sabor da Paixão'.

Em 2018 ela conquistou o prêmio Troféu Mário Lago (anteriormente conhecido como Conjunto da Obra) O prêmio é honorário, sempre concedido por contribuições extraordinárias a arte.

Já em 2019 Aracy recebeu o Prêmio CinEuphoria, uma homenagem honorária pela carreira da artista.

TEATRO LEVA SEU NOME EM CAMPO GRANDE

Apesar de ser respeitada em todo o Brasil, Aracy nunca teve o devido respeito pelo poder público de sua terra natal. Isso porque o Teatro Aracy Balabanian, no Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG), espaço administrado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul está fechado desde 2016.

A justificativa para o fechamento foi a de que o equipamento cultural passaria por uma reforma, que até hoje (7.ago.23), não foi concluída.

ÚLTIMA APARIÇÃO NA TV

A última grande aparição da atriz na televisão foi no "Conversa com Bial", em agosto de 2022.

VIDA PESSOAL

Por sempre ter se dedicado à carreira artística, Aracy nunca se casou e não teve filhos. Também nunca apareceu com nenhum namorado na mídia.

*Com o site Memória Globo.


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Tags: #TeatrineTV, Aracy Balabanian, ATRIZ, Cinema, CULTURA, destaque, destaque_principal, FCMS, Mato Grosso do Sul, Novela, Teatro, TELENOVELA, Vida de Artista

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